No eu, somente



Dentre as palavras que me desvendam: numas me encerro, noutras me inicio. Entrego-me em significados, que me descrevem - ainda que dentro de pouco - como Deus, quando me teceu no útero materno. Terna, branca, profunda e, por vezes, misteriosa. Perco-me na elucidação, na tentativa desesperada de encontrar alguma palavra que me defenda do demasiado sentir ou, que ao menos explique a inquietação que é não fazer sentido algum ou, que por benevolência o faça. Eu peço calma à minha alma, pois tenho fé, que um dia eu me faço clara em todos os lugares dentro de mim, aos que ainda não fui apresentada. 


3 comentários:

Solange Maia disse... Responder

prá mim tu és alva e clara, desde sempre....

beijo

Gabriela Castro disse... Responder

Solange Maia Tão bom quando nos fazemos entender. Beijos

Maíra K. disse... Responder

Como boa geminiana que sou, acho que nunca (nem eu!) vai compreender as tantas de mim que carrego aqui dentro. Mas eu sou conformada e até gosto! uheiuahoiheiuhe =)

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Bem-Me-Quer, Mal-Me-Quer

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