Da procura



Desculpe-me a incoerência que tem sido ser eu mesma, mas, por favor, espere por mim. Dia desses eu me encontro, tenho certeza. E, quando isso acontecer, me entregarei pra você guardar, em meio a um abraço ou dentro do peito, atada com afeto feito de laço. Só não me perca, por favor. Se puder me espere, na calçada, no verbo ou em prosa. Eu juro que não demoro. Mas é que eu não me encaixo, me deixei e não me acho. Sou imensa, que não me alcanço. Sou lonjuras para destinar. Faço versos enquanto me procuro, eu só espero merecer te encontrar. 


4 comentários:

Laís Pâmela disse... Responder

Que delícia de texto,
Amei amei!

"Sou imensa, que não me alcanço", tão tão verdade.

Beijo.

Gabriela Castro disse... Responder

Laís Pâmela Fico feliz que tenha gostado :) Beijos

Yohana Sanfer disse... Responder

Que lindeza Gabriela! Texto e sentimentos.
Vim do facebook (grupo Minhas Queridas)e adorei conhecer tua escrita linda e esse blog super inspirador! Muito bom!
Um beijo!

Maíra K. disse... Responder

Isso me lembra quantas vezes eu pedi para que meus amigos e familiares tivesse um pouquinho mais de paciência comigo. =)

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