A sua voz entorpece o meu bom senso e faz com que eu mergulhe a minha lucidez nos seus lindos olhos verdes, até que ela se perca, letra a letra. E eu faço do seu corpo o meu esconderijo. Encolho-me, me encaixo e me encubro com uma escuridão quase total, que é quebrada por um feixe de luz vindo do seu sorriso involuntário e da minha risada provocada, em uma profunda alegria não disfarçada por estarmos ali, juntos, na leveza de um momento perfeito.




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Assusto-me quando me pressentes. Quando percebo o quanto me sabes. Assim como a ponta do seu nariz ou a palma da sua mão.




Paz e bem!
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Bem-Me-Quer, Mal-Me-Quer

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