No eu, somente



Dentre as palavras que me desvendam: numas me encerro, noutras me inicio. Entrego-me em significados, que me descrevem - ainda que dentro de pouco - como Deus, quando me teceu no útero materno. Terna, branca, profunda e, por vezes, misteriosa. Perco-me na elucidação, na tentativa desesperada de encontrar alguma palavra que me defenda do demasiado sentir ou, que ao menos explique a inquietação que é não fazer sentido algum ou, que por benevolência o faça. Eu peço calma à minha alma, pois tenho fé, que um dia eu me faço clara em todos os lugares dentro de mim, aos que ainda não fui apresentada. 


3 comentários:

  1. prá mim tu és alva e clara, desde sempre....

    beijo

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  2. Como boa geminiana que sou, acho que nunca (nem eu!) vai compreender as tantas de mim que carrego aqui dentro. Mas eu sou conformada e até gosto! uheiuahoiheiuhe =)

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Bem-Me-Quer, Mal-Me-Quer